A presidenta Dilma Rousseff foi apontada, pelo segundo ano consecutivo, como a terceira mulher mais poderosa do mundo no ranking da revista norte-americana Forbes, divulgado anteontem (22). Dilma fica atrás da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
A presidenta brasileira ilustra a capa da Forbes e é apresentada em longa reportagem como uma líder que valoriza o empreendedorismo e que tem apostado nessa ferramenta para melhorar índices econômicos e sociais do país em seus quase dois anos de mandato.
“Nenhum outro Bric [grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] equilibra riqueza e democracia generalizada tão bem. Metade da população do Brasil hoje ocupa a classe média”, diz o texto.
Na reportagem, a publicação traça uma trajetória da vida política de Dilma e relembra os anos em que a presidenta foi presa pela ditadura militar, de onde saiu mais “pragmática”, segundo os autores do texto.
A revista cita os elevados índices de popularidade da presidenta entre os brasileiros, mas aponta os desafios de Dilma, entre eles o risco de inflação e a corrupção, que já derrubou seis ministros de seu governo.
Além da presidenta, mais duas brasileiras estão no ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo: a presidenta da Petrobras, Graça Foster, que aparece na 20ª posição, e a modelo Gisele Bündchen, em 82° lugar.
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